Modelo de Protocolo Interno
Este é o modelo genérico, previsto pelo Turismo de Portugal para empreendimentos turísticos e alojamento local. Este modelo deve ser adequadamente adaptado à realidade de cada modalidade de alojamento local. Recomendamos a consulta à recomendação de adaptação feita pela ALEP, e aceite pelo Turismo de Portugal, neste link.
Minuta de PROTOCOLO INTERNO EMPREENDIMENTOS TURISTICOS / ALOJAMENTO LOCAL
DOCUMENTO ORIENTADOR ELABORADO PELO TURISMO DE PORTUGAL - DEVE SER ADAPTADO À REALIDADE DE CADA ESTABELECIMENTO
O Protocolo Interno deverá ser estruturado, no mínimo, com os seguintes temas:
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NAS INSTALAÇÕES
- Sinalização e Informação
- Equipamentos de higienização
- Formação
- Equipamento – Proteção individual
- Designação dos responsáveis
- Conduta
- Stock de materiais de limpeza e higienização
- Equipamento – Proteção individual
- Conduta
Cada um dos Temas abordados deverá conter, no mínimo, a seguinte informação:
(Nota: O conteúdo deste documento redigido a azul encontra-se tão somente a título de sugestão)
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PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO
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NAS INSTALAÇÕES
- 1.1.1.Sinalização e Informação
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NAS INSTALAÇÕES
- Garantir que os clientes tenham conhecimento e acesso ao presente Protocolo Interno relativo ao surto de coronavírus COVID-19. (Deverá ser identificada a forma de acesso à informação)
- Disponibilizar a informação de como cumprir as precauções básicas de prevenção e controlo de infeção relativamente ao surto de coronavírus COVID-19.
- 1.1.2.Plano de higienização
- Lavagem e desinfeção, de acordo com o presente protocolo interno, das superfícies onde colaboradores e clientes circulam, garantindo o controlo e a prevenção de infeções e resistências aos antimicrobianos.
- Limpeza, várias vezes ao dia, das superfícies e objetos de utilização comum (incluindo balcões, interruptores de luz e de elevadores, maçanetas, puxadores de armários).
- Ser dada preferência à limpeza húmida, em detrimento da limpeza a seco e do uso de aspirador de pó.
- Renovação de ar das salas e espaços fechados é feita regularmente.
- Desinfeção da piscina ou outros equipamentos existentes em SPA’s/áreas wellness (sempre que existam).
- Desinfeção do jacuzzi (sempre que exista) é feita regularmente com o despejo de toda a água seguido de lavagem e desinfeção; posteriormente é cheia com água limpa e desinfetada com cloro na quantidade adequada.
- Nas zonas de restauração e bebidas, o reforço da higienização dos utensílios, equipamentos e superfícies e evitada ao máximo a manipulação direta dos alimentos por clientes e colaboradores.
- Nas áreas de restauração/cafetaria, deve ser assegurada a limpeza eficaz quando sai um cliente e entra outro para a mesma mesa.
- O balde e esfregona para o chão são habitualmente reutilizáveis, pelo que se deve garantir uma limpeza e desinfeção destes equipamentos no final de cada utilização. O balde e esfregona devem ser distintos por áreas. Por exemplo: o balde e esfregona usados nas casas de banho, não devem ser usados nas áreas de alimentação, ou em outros espaços públicos.
- Para o chão, a lavagem deve ser realizada com água quente e detergente comum, seguido da desinfeção com solução de lixívia diluída em água. Aconselha-se que a frequência de limpeza seja no mínimo 2 vezes ao dia.
- Nas instalações sanitárias, a lavagem deve ser realizada, preferencialmente, com produto que contenha na composição detergente e desinfetante porque é de mais fácil aplicação e desinfeção. Aconselha-se que a frequência de limpeza do chão seja no mínimo 3 vezes ao dia.
- Nos espaços onde podem estar crianças a brincar, a limpeza deve ser reforçada várias vezes ao dia.
Sugestão de registo:
Área |
Prioridade da limpeza |
Produto |
Método de utilização |
Frequência |
Responsável |
Obs. |
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(Exemplos: Registo de higienização de cada espaço comum; Registo de higienização de cada instalação sanitária comum; Registo de higienização de cada unidade de alojamento; Registo de higienização de cada compartimento das áreas de serviço; Registo de higienização de cada espaço comum exterior; Registo de incidentes/casos suspeitos; Registo de inventário do local de isolamento)
- Adequação do espaço selecionado para isolamento
- Local para isolar pessoas que possam ser detetadas como casos suspeitos ou casos confirmados de COVID-19, que deve ter preferencialmente ventilação natural, ou sistema de ventilação mecânica, e possuir revestimentos lisos e laváveis, casa de banho, stock de materiais de limpeza, máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis, termómetro, contentor de resíduos autónomo, sacos de resíduos, sacos de recolha de roupa usada, Kit com água e alguns alimentos não perecíveis.
- Adequação das unidades de alojamento
- A definição de cuidados específicos para troca da roupa de cama e limpeza nos quartos, privilegiando dois tempos de intervenção espaçados e com proteção adequada conforme Protocolo interno.
- A remoção da roupa de cama e atoalhados feita sem a agitar ou sacudir, enrolando-a no sentido de fora para dentro, sem encostar ao corpo e transportando-a diretamente para a máquina de lavar.
- A lavagem em separado à máquina e a temperaturas elevadas da roupa de cama/atoalhados (cerca de 60ºC).
- A lavagem e desinfeção das almofadas sempre que mude o cliente.
- Ponderar proteger os comandos de TV e ar condicionado (ex: envolver em plástico).
- Equipamentos de higienização
- Dispensadores de solução antissética de base alcoólica ou solução à base de álcool junto aos pontos de entrada/saída, e sempre que aplicável por piso, e instalações sanitárias comuns.
- Sabão líquido para lavagem de mãos e toalhetes de papel, em todas as instalações sanitárias.
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PARA OS COLABORADORES
- Formação
- Todos os Colaboradores receberam informação e/ou formação específica sobre:
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- Protocolo interno relativo ao surto de coronavírus COVID-19.
- Como cumprir as precauções básicas de prevenção e controlo de infeção relativamente ao surto de coronavírus COVID-19, incluindo os procedimentos:
- higienização das mãos: lavar as mãos frequentemente com água e sabão, durante pelo menos 20 segundos ou usar desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70º de álcool, cobrindo todas as superfícies das mãos e esfregando-as até ficarem secas.
- etiqueta respiratória: tossir ou espirrar para o antebraço fletido ou usar lenço de papel, que depois deve ser imediatamente deitado ao lixo; higienizar as mãos sempre após tossir ou espirrar e depois de se assoar; evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos.
- conduta social: alterar a frequência e a forma de contacto entre os trabalhadores e entre estes e os clientes, evitando (quando possível) o contacto próximo, apertos de mão, beijos, postos de trabalho partilhados, reuniões presenciais e partilha de comida, utensílios, copos e toalhas.
- Como cumprir a auto monitorização diária para avaliação da febre, verificação de tosse ou dificuldade em respirar.
- Como cumprir as orientações da Direção-Geral da Saúde para limpeza de superfícies e tratamento de roupa nos estabelecimentos.
Sugestão:
Data da ação |
Descrição da ação |
N.º Formandos |
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- Equipamento – Proteção individual
- Em número suficiente para todos os colaboradores (consoante a sua função: máscara, luvas, viseira, bata ou avental, touca, cobre-sapatos).
- A farda dos colaboradores deve ser lavada em separado à máquina e a temperaturas elevadas (cerca de 60ºC).
- Designação dos responsáveis
- Ter ao serviço um colaborador responsável por acionar os procedimentos em caso de suspeita de infeção (acompanhar a pessoa com sintomas ao espaço de isolamento, prestar-lhe a assistência necessária e contactar o serviço nacional de saúde). Indicar o responsável ao serviço pelo cumprimento das regras de prevenção/atuação e/ou de alerta em caso de suspeita de infeção.
- Conduta
- Auto monitorização diária para avaliação da febre, existência de tosse ou dificuldade em respirar. Ponderar a forma de registo.
- Comportamentos a adotar pelo staff:
- manter a distância entre colaboradores e clientes e evitar contactos físicos, incluindo os apertos de mão
- não entrar e sair dos estabelecimentos com a farda do estabelecimento
- manter o cabelo apanhado
- desaconselha-se o uso excessivo de adornos pessoais (pulseiras, fios, anéis, etc.)
- na entrada de pessoal, dispor de um tapete húmido para limpar a sola dos sapatos e mudar regularmente esse tapete
- pausas e horários de refeições escalonadas para evitar encontros nas zonas de pessoal/refeitórios
- Os profissionais de limpeza devem conhecer bem os produtos a utilizar (detergentes e desinfetantes), as precauções a ter com o seu manuseamento, diluição e aplicação em condições de segurança, como se proteger durante os procedimentos de limpeza dos espaços e como garantir uma boa ventilação dos mesmos durante a limpeza e desinfeção.
- Stock de materiais de limpeza e higienização
- Stock de materiais de limpeza de uso único proporcional às dimensões do empreendimento, incluindo toalhetes de limpeza de uso único humedecidos em desinfetante, lixívia e álcool a 70º.
- Dispensadores ou recargas de solução antissética de base alcoólica ou solução à base de álcool.
- Contentor de resíduos com abertura não manual e saco plástico.
- Equipamento ou recargas para lavagem de mãos com sabão líquido e toalhetes de papel.
1.2.6 Escalas / Turnos
- Definição de escalas de serviço e/ou turnos com redução do número simultâneo de colaboradores - A criação de equipas poderá permitir maior controlo das regras de segurança e higiene
- Definição de regras/faseamento dos atos de limpeza das unidades de alojamento
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PARA OS CLIENTES
- Equipamento – Proteção individual (não tem de ser disponibilizado aos clientes gratuitamente)
- Equipamento de proteção individual (kits individuais de proteção com máscara e gel desinfetante, podendo acrescer luvas, viseira ou outros) disponível para clientes (para definição do stock deverá ter-se em atenção a capacidade máxima do estabelecimento).
- Conduta
- Definição de regras simples e claras de permanência nos espaços comuns (horários diferenciados de refeições, ginásio, SPA, piscina, etc….) acessíveis a todos (em vários idiomas, divulgação em locais adequados, etc).
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PROCEDIMENTOS EM CASO DE SUSPEITA DE INFEÇÃO
- 2.1.PLANO DE ATUAÇÃO
- O colaborador responsável deve acompanhar o suspeito de infeção ao espaço de isolamento, prestar-lhe a assistência necessária e contactar o Serviço Nacional de Saúde.
- 2.2.DESCONTAMINAÇÃO DO LOCAL DE ISOLAMENTO
- A descontaminação da área de isolamento sempre que haja casos positivos de infeção e reforço da limpeza e desinfeção sempre que haja doentes suspeitos de infeção, principalmente nas superfícies frequentemente manuseadas e mais utilizadas pelo mesmo, conforme indicações da Direção-Geral da Saúde.
- O armazenamento dos resíduos produzidos pelos doentes suspeitos de infeção em saco de plástico que, após fechado (ex. com abraçadeira) deve ser segregado e enviado para operador licenciado para a gestão de resíduos hospitalares com risco biológico.
- REGISTO DE ATOS/INCIDENTES
Sugestão de registo de ocorrências:
Data da ocorrência |
Descrição de Ocorrência |
Medidas de atuação |
Obs. |
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CARTAZ DGS
RECOMENDAÇÕES / RECOMMENDATIONS
Em português e inglês
Faça download deste cartaz no botão mais em baixo e afixe no seu alojamento local